Para quem não sabe, o
Diácono Silas é um “Marujo do Caeté”, orgulhoso por ter nascido em Bragança,
mas que veio muito cedo para Castanhal. Aqui, quando jovem em idade, iniciou
sua caminhada na Pastoral da Juventude da Paróquia de São José. Nesse período,
éramos todos da Arquidiocese de Belém e vivíamos “animados” pelo espírito
missionário que impulsionava a nós, jovens da América Latina, a sermos
protagonistas da nossa própria história, à luz dos Evangelhos e do Magistério
da Igreja. Despertávamos na fé, envolvidos pelas luzes do Concílio Vaticano II
e das Conferências Episcopais de Medellín e Puebla, com a “opção preferencial
pelos jovens e pelos pobres” (DM 14, 1-18; DP 1134-1165).
Como éramos marcados por
essas duas realidades, assumir a identidade de Jesus Cristo Libertador era a nossa
razão de existir, mesmo com todas as consequências que isso nos trouxesse:
perdas, angústias, perseguições, incompreensões etc., mas tudo isso somava
para a nossa alegria: “viver para servir e assim servir para viver”. Éramos
jovens pra frente, mas nunca deixávamos Cristo pra trás.
Enquanto caminhava com a
PJ, Silas foi catequista de crianças, monitor de Crisma, coordenador de
Movimento Jovem, coordenador de encontros, fez parte da coordenação e assessoria
da PJ... cursou Pedagogia na UFPA, lecionou em escolas do município, namorou;
militou partidariamente e socialmente; reivindicou e protestou, enfim... Até
ser chamado a radicalizar sua vida pela causa de Jesus Cristo Libertador. E aí
tudo começou a fazer sentido. Pois é só quando encontramos o que buscamos
verdadeiramente, que vemos sentido em nossa existência.
Por um longo tempo
"perdemos" o Silas: para Belém, Manaus, Belo Horizonte,
por fim para Bogotá (Colômbia), que só aparecia anualmente, para nos visitar.
Agora chega o convite...
e nossos corações celebram de podermos vislumbrar seu sonho tornando-se
realidade!
Como será bonito, de
nossa parte, participarmos desse momento tão importante para ele e para nós...
assim como ajudá-lo a celebrar sua Primeira Missa, lá em Bragança, onde ele
nasceu e curte ser chamado de Marujo do Caeté.
Bom, diante do exposto
acima, sugiro que nos organizemos para anteciparmos nosso Natal, junto com o
Silas, nesses dois momentos que, com certeza, tem muito do nosso dedo, também.
Vamos contactar com os
demais "pejoteiros de São José e de Cristo Rei".
Desde já, somos todos
Jesuítas!
Com emoção,
Damiana - Catequista da
Paróquia Cristo Rei
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