sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Partilho com meus amigos e amigas um gesto bonito de carinho de uma grande amiga que me acompanha na minha caminhada existencial

Para quem não sabe, o Diácono Silas é um “Marujo do Caeté”, orgulhoso por ter nascido em Bragança, mas que veio muito cedo para Castanhal. Aqui, quando jovem em idade, iniciou sua caminhada na Pastoral da Juventude da Paróquia de São José. Nesse período, éramos todos da Arquidiocese de Belém e vivíamos “animados” pelo espírito missionário que impulsionava a nós, jovens da América Latina, a sermos protagonistas da nossa própria história, à luz dos Evangelhos e do Magistério da Igreja. Despertávamos na fé, envolvidos pelas luzes do Concílio Vaticano II e das Conferências Episcopais de Medellín e Puebla, com a “opção preferencial pelos jovens e pelos pobres” (DM 14, 1-18; DP 1134-1165).
Como éramos marcados por essas duas realidades, assumir a identidade de Jesus Cristo Libertador era a nossa razão de existir, mesmo com todas as consequências que isso nos trouxesse: perdas, angústias, perseguições, incompreensões etc., mas tudo isso somava para a nossa alegria: “viver para servir e assim servir para viver”. Éramos jovens pra frente, mas nunca deixávamos Cristo pra trás.
Enquanto caminhava com a PJ, Silas foi catequista de crianças, monitor de Crisma, coordenador de Movimento Jovem, coordenador de encontros, fez parte da coordenação e assessoria da PJ... cursou Pedagogia na UFPA, lecionou em escolas do município, namorou; militou partidariamente e socialmente; reivindicou e protestou, enfim... Até ser chamado a radicalizar sua vida pela causa de Jesus Cristo Libertador. E aí tudo começou a fazer sentido. Pois é só quando encontramos o que buscamos verdadeiramente, que vemos sentido em nossa existência.
Por um longo tempo "perdemos"  o Silas:  para Belém, Manaus, Belo Horizonte, por fim para Bogotá (Colômbia), que só aparecia anualmente, para nos visitar.
Agora chega o convite... e nossos corações celebram de podermos vislumbrar seu sonho tornando-se realidade!
Como será bonito, de nossa parte, participarmos desse momento tão importante para ele e para nós... assim como ajudá-lo a celebrar sua Primeira Missa, lá em Bragança, onde ele nasceu e curte ser chamado de Marujo do Caeté. 
Bom, diante do exposto acima, sugiro que nos organizemos para anteciparmos nosso Natal, junto com o Silas, nesses dois momentos que, com certeza, tem muito do nosso dedo, também.
Vamos contactar com os demais "pejoteiros de São José e de Cristo Rei".
 Desde já, somos todos Jesuítas! 
Com emoção,
Damiana - Catequista da Paróquia Cristo Rei


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