sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O FÓSFORO E A VELA

Chegou o dia em que o fósforo disse à vela:
“Eu tenho a tarefa de ascender-te”.
Assustada a vela respondeu:
“Não, isto não! Se eu estou acesa, então meus dias estão contados.
Ninguém vai mais admirar a minha beleza”.
O fósforo perguntou:
“Tu preferes passar a vida inteira inerte e sozinha sem ter experimentado a vida?”
“Mas queimar, dói e consome as minhas forças”.
Sussurrou a vela insegura e apavorada.
“É verdade, respondeu o fósforo;
mas é este o segredo da vocação.
Nós somos chamados para ser luz!
O que eu posso fazer é pouco.
Se não te acender, eu perco o sentido da minha vida.
Eu existo para acender o fogo.
Tu és uma vela;
Tu existe para iluminar os outros, para aquecer.
Tudo o que tu ofereces através da dor,
do sofrimento e do teu empenho será transformado em luz.
Tu não te acabarás consumindo-te pelos outros.
Outros passarão o teu fogo adiante.
Só quando tu te recusares, então morrerás!”
Em seguida a vela afinou o seu pavio
E disse cheia de expectativa:

“EU TE PEÇO: ACENDE-ME!”


Autor desconhecido

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