sábado, 20 de julho de 2013

Árvore dos Amigos

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras vemos entre um passo e outro. A todas chamamos de amigo.Há muitos tipos de amigo. Talvez cada folha de uma Árvore caracteriza – se um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo – pai e a amiga – mãe. Mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo–irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.
O destino, porém, nos apresentamos outros amigos, os quais não sabíamos      que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados, amigo do peito, do coração. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...
Ás vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e é chamado de amigo-namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés. Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na face, durante o tempo em que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos nos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que, quando o vento sopra, sempre aparecem novamente uma folha e outra. O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.
Umas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que as folhas caídas continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria. Lembranças dos momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.
Desejo a você, folha da minha árvore, paz, amor, saúde, sucesso, prosperidade... Hoje e sempre... Simplesmente porque: cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida. É a prova evidente de que duas mãos não se encontram por acaso.


Autor desconhecido

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